O primeiro balanço desta explosão ocorrida na região de Akkar, que foi divulgado pela Cruz Vermelha libanesa, dava conta de 20 vítimas mortais e de dezenas de feridos, incluindo civis e militares - estes últimos estavam a supervisionar no local a distribuição do combustível junto da população.

O incidente ocorreu quando os habitantes locais tentavam abastecer-se de combustível, um bem cada vez mais escasso no Líbano, país mergulhado numa crise socioeconómica, considerada a pior da sua história, agravada pela pandemia da doença covid-19, e por uma persistente crise política.

Após o anúncio feito durante a semana pelo Banco Central do Líbano da suspensão dos subsídios de combustível, o exército foi destacado, no sábado, para as estações de serviço para impedir o armazenamento e o açambarcamento de combustível, com o objetivo de evitar situações de especulação.

A explosão terá acontecido, segundo avançou a agência nacional de informações, após confrontos entre as pessoas que estavam concentradas no local para conseguir algum combustível.

No hospital Geitawi, na capital libanesa (Beirute), deram entrada nove pessoas com queimaduras, três delas em estado crítico, segundo relataram as agências internacionais.