Tratou-se de "um evento anómalo, singular, curto, violento e não nuclear consistente com uma explosão", afirmou o porta-voz, que admitiu que houve "uma explosão" nessa zona do Atlântico.

O porta-voz explicou que estes novos dados coincidem com aqueles já fornecidos pelos Estados Unidos que, no dia 15, haviam captado “uma anomalia hidro-acústica”, um “ruído”, cerca de três horas depois da última comunicação do submarino, numa área perto da sua última posição conhecida.

Dois dias depois da sua partida, no dia 15 de novembro, o submarino informou da sua posição numa comunicação através de um telefone satélite e desde então não se sabe o que aconteceu.

Há uma semana que aquela unidade da Armada argentina, que zarpou do porto de Ushuaia para uma missão de vigilância, se encontra desaparecida. O submarino, de construção alemã, com propulsão diesel e elétrica, foi alvo de uma revisão profunda em 2014.

As operações de busca começaram na quinta-feira seguinte, dia 16, primeiro com meios próprios das forças armadas argentinas e depois com a colaboração de outros países, num efetivo com cerca de 4.000 pessoas envolvidas.

Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Reino Unido e Uruguai estão a colaborar nas operações, a que se vai juntar também a Rússia.

Entre a angústia e a esperança, os familiares dos tripulantes aguardam por informações na base naval do Mar da Prata, local onde o submarino devia ter chegado esta segunda-feira.