No decurso de uma transmissão audiovisual desde a prisão de alta segurança de Auckland difundida no tribunal de Christchurch, o advogado Shane Tait declarou que o seu cliente se declara “não culpado de todas as atas de acusação”, enquanto Tarrant permanecia sentado e silencioso.
Em 21 de maio, a polícia neozelandesa acusou de terrorismo Brenton Tarrant. As autoridades avançaram também com mais uma acusação de homicídio. No total, o australiano enfrenta 51 acusações por homicídio e 40 por tentativa de homicídio.
No dia 15 de março, 51 pessoas perderam a vida e várias dezenas ficaram feridas num ataque indiscriminado contra muçulmanos que se encontravam em duas mesquitas em Christchurch, antes da oração do meio-dia.
O alegado autor dos ataques, o australiano Brenton Tarrant, transmitiu o ataque, em direto, na rede social Facebook. O vídeo de 17 minutos foi copiado e visto amplamente na Internet, mesmo depois das empresas de tecnologia o terem removido das suas plataformas. Tarrant foi preso no mesmo dia.
Desde então, o país já avançou com legislação para proibir armas do tipo militar e abriu um período de dois anos no qual as famílias das vítimas dos atentados poderão solicitar o estatuto de residente permanente.
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