A empresa não esclareceu, contudo, o que significa “representar” o movimento ‘QAnon’, que concentra um conjunto de teorias da conspiração propagadas principalmente por apoiantes do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Há dois meses, a rede social cofundada por Mark Zuckerberg anunciou que iria restringir as ações do movimento ‘QAnon’ e banir vários grupos e contas de utilizadores associadas ao movimento, assim como uma variedade de grupos de milícias anarquistas, sediadas nos Estados Unidos da América, que apoiam a violência.

Contudo, continuou a permitir que os utilizadores fizessem publicações de apoio ao ‘QAnon’, desde que não incorressem numa violação das políticas da gigante tecnológica contra o discurso de ódio, abuso e outras provocações.

O grupo está centrado na crença de que o chefe de Estado norte-americano está a fazer uma campanha secreta contra os inimigos do “deep State” (“Estado profundo” em inglês) e que existe uma rede de tráfico sexual infantil gerida por “pedófilos satânicos e canibais”.

O Facebook adiantou que irá começar a apagar as páginas, grupos e contas de Instagram que representam o movimento ‘QAnon’ a partir de hoje, mas alertou que o processo “levará tempo e continuará nos próximos dias e semanas”.