Os pais de Archie Battersbee, o jovem de 12 anos que está em coma desde abril após um desafio viral que correu mal, apresentaram esta manhã de quinta-feira um pedido ao Supremo Tribunal de Londres para transferi-lo para uma unidade de cuidados paliativos. Tinham que o fazer até às 9h00, de forma a que o hospital onde está internado não desligasse as máquinas de suporte de vida, algo que estava programado para as 11h00.

A decisão está agora nas mãos de um juiz do Supremo, sendo que o hospital é contra este procedimento. Ainda quarta-feira os médicos que seguem Archie consideraram que este procedimento tem sérios riscos.

No entanto, os seus pais, Hollie Dance e Paul Battersbee, têm lutado contra a decisão, lançando uma série de desafios legais para garantir que o tratamento de suporte de vida continue para Archie, que tem danos cerebrais.

Contudo, perderam a última batalha nesta quarta-feira, depois do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (ECHR) salientar que não irá interferir nas decisões dos tribunais do Reino Unido.

Resignados, aceitaram agora que Archie possa ser transferido para uma unidade de cuidados paliativos, para "passar os últimos momentos" a seu lado.

O Supremo de Londres irá agora decidir, sendo que caso tome ainda hoje uma decisão negativa, levando em conta as intenções dos pais, as máquinas de suporte de vida podem ser desligadas esta tarde.