1. “Em poucos minutos eu estava a chorar”: o pastor dos EUA que está a usar a Bíblia para incentivar ação climática
“As pessoas olham para a história da Arca de Noé com carinho, porque se concentram em todos os animais que foram salvos”, diz o pastor Hardin-Nieri. Mas para ele, a arca de Noé não é uma simples história de esperança; é principalmente uma história sobre o sofrimento humano em plena devastação ecológica generalizada. “Nós esquecemo-nos de quantas pessoas morreram neste mundo apocalíptico onde o meio ambiente foi arruinado”, refere.
O pastor, que trabalha na Carolina do Norte, acredita que as escrituras são a melhor forma para ajudar as comunidades religiosas a compreender melhor as mudanças climáticas que acontecem em seu redor e tomaram ações para as reverterem. Por isso, criou a Creation Care Alliance, uma organização que dirige desde 2015, que tem como objetivo equipar igrejas e congregações ao redor do mundo para se tornarem mais sustentáveis.
A sua crença é apoiada por vários especialistas, que dizem que os líderes religiosos, que sabem como se relacionar com as suas comunidades a um nível emocional, podem estar melhor posicionados para convencer as pessoas a apoiarem a ação climática, especialmente em áreas conservadoras.
Para ler na íntegra em The Guardian
2. Como recuperar as paisagens naturais danificadas
Um pouco por todo o mundo, estamos a observar os impactos das mudanças climáticas. Desde a subida do nível do mar ao derretimento dos glaciares, há vários fenómenos que têm vindo a destruir as paisagens de vários países.
Numa reportagem do Capital & Main, a jornalista Laura Paskus faz um retrato dos vestígios de destruição que as nossas ações têm deixado no planeta, mas mais especificamente nos Estados Unidos.
Lá, as últimas duas décadas têm sido marcadas por temperaturas altas e uma seca severa que fez desaparecer neve e rios em todo o sudoeste do país e no norte do México. Juntamente com outras intervenções humanas, as florestas tornaram-se cada vez mais vulneráveis a surtos de insetos e incêndios florestais de maior escala e mais graves.
Contudo, alguns especialistas têm ainda esperança de que algumas destas paisagens naturais ainda possam ser reparadas ou renovadas nas suas novas formas alteradas.
Para ler na íntegra em Capital & Main
3. Uma emergência agrícola, um êxodo rural e fornecimento de água privado. O retrato de um Chile “mega seco”
No Chile, os agricultores chilenos estão a abandonar as suas terras devido a uma combinação da seca alimentada pelas mudanças climáticas e das empresas privadas de fornecimento de água.
Desde 2010, o Chile tem vindo a sofrer com o que os especialistas chamam de “megasequia”, ou seja seca extrema. Atualmente, é a nação com maior stress hídrico no hemisfério ocidental, com até 76% do país sob condições de seca. O problema tornou-se tão grave que o governo declarou uma emergência agrícola em muitas áreas.
Um fator que torna as coisas mais difíceis para muitos pequenos agricultores é que o Chile é o único país do mundo com um sistema de água totalmente privatizado.
Lutando contra a escassez crítica de água e um sistema que privilegia as operações agrícolas em grande escala, muitos pequenos agricultores estão agora a partir para as cidades.
Para ler na íntegra em Nexus Media News & The Nation
4. Como é ser sem-abrigo nos EUA quando acontece um desastre climático
Numa altura em que o número de pessoas em situação sem-abrigo nos Estados Unidos tem vindo a aumentar, as experiências de pessoas que ficaram desalojadas durante desastres climáticos ou que já estavam previamente são um lembrete de que a emergência climática é um problema atual.
Estima-se que 580 mil pessoas estejam desalojadas nos Estados Unidos, com base na contagem de uma única noite em janeiro de 2020 - o quarto ano consecutivo que o número aumentou, de acordo com um estudo divulgado no mês passado pelo Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano.
Para as pessoas que estão nesta situação, os desastres naturais têm um impacto ainda maior, uma vez que não têm onde se abrigar.
Para ler na íntegra em NBC News
Dia da Terra: Greve Climática Estudantil nas ruas pela mobilidade sustentável
Por todo o mundo, o movimento “Fridays For Future” convoca mobilizações por justiça climática e, em Portugal, o protesto servirá para contestar o projeto de expansão do Aeroporto da Portela e defender a ferrovia.
Os ativistas da Greve Climática Estudantil (GCE) de Lisboa estiveram quinta à tarde no aeroporto da capital para exigir que o projeto do aeroporto no Montijo seja abandonado. Também para o Algarve, houve uma concentração em Faro.
Para hoje, dia da Ação do Dia da Terra, estão previstas mobilizações dos núcleos da GCE do Algarve, Alcácer do Sal, Aveiro, Caldas da Rainha, Évora, Lamego, Lisboa, Montijo e Viseu, referem os ativistas em comunicado enviado para a Lusa.
Para ler na íntegra em SAPO24
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