“Esta decisão não afeta a capacidade de aprovisionamento e a distribuição de combustíveis por todo o território nacional, sendo que a Ense vai continuar a acompanhar de perto todo este processo, monitorizando o normal funcionamento do setor e garantindo o controlo sobre a situação das reservas estratégicas nacionais, assegurando assim o normal abastecimento do país”, lê-se numa nota divulgada no ‘site’ desta entidade.

No documento, o presidente do Conselho de Administração da Ense, Filipe Meirinho, assegurou ainda que o complexo de Matosinhos vai manter “as suas instalações de importação, armazenamento e expedição de produtos petrolíferos”, ficando assim salvaguardada a capacidade de fornecimento do mercado nacional.

A Galp vai concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos a partir do próximo ano, anunciou hoje a empresa.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp refere que “continuará a abastecer o mercado regional mantendo a operação das principais instalações de importação, armazenamento e expedição de produtos existentes em Matosinhos”, e que está a “desenvolver soluções adequadas para a necessária redução da força laboral e a avaliar alternativas de utilização para o complexo”.

A empresa disse que as "alterações estruturais dos padrões de consumo de produtos petrolíferos motivados pelo contexto regulatório e pelo contexto covid-19 originaram um impacto significativo nas atividades industriais de ‘downstreaming’ da Galp”, e afirma que “o aprovisionamento e a distribuição de combustíveis no país não serão impactados por esta decisão”.

Pelas 13:45, as ações da Galp cediam 6,81%, na bolsa de Lisboa, para 8,19 euros.