Em comunicado, a FNE refere que entregou hoje um pré-aviso de greve para o dia 12 de novembro, em articulação com a Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP).
O objetivo da paralisação, escreve a federação, é “reforçar a ideia de que durante toda esta legislatura e em todos os orçamentos, desde 2016 até 2021, nunca foi promovida uma justa valorização dos trabalhadores da Administração Pública”.
Além desta, a FNE já tinha convocado uma outra greve nacional de professores e educadores para 05 de novembro, em articulação com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e outros sindicatos do setor da Educação.
Entre os motivos para as ações de protesto, a FNE refere a falta de negociação entre os sindicatos e o Ministério da Educação para discutir questões como a recuperação integral do tempo de serviço, a falta de professores e as condições de trabalho.
Concretamente no que respeita à proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), que é hoje votada na generalidade pela Assembleia da República, a federação reforça a exigência de atribuir à educação 6% do orçamento, aumentos “justos” de salários e pensões, a criação das carreiras especiais de trabalhadores não docentes e a revisão da avaliação de desempenho.
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