O desafio foi lançado pelo secretário-geral, Mário Nogueira, no encerramento do encontro internacional sobre o desgaste dos professores, iniciativa da Fenprof que decorreu em Lisboa.
A Fenprof quer uma negociação, mas avisa que o tempo de contagem de serviço "é inegociável".
Os sindicatos dos professores reclamam a contagem de todo o tempo de serviço para efeitos de carreira, enquanto o Governo propõe cerca de um terço do tempo.
"Exigimos negociar, mas não aceitamos que nos imponham as regras. Este tempo é inegociável, aliás seria ilegal se o negociássemos", afirmou Mário Nogueira, endereçando depois "o convite" aos professores para se concentrarem na quarta-feira à porta do Ministério da Educação, em Lisboa, enquanto decorre a reunião negocial com os sindicatos.
O Ministério da Educação convocou para quarta-feira os sindicatos dos professores para uma nova reunião negocial sobre o tempo de contagem de serviço para efeitos de carreira.
A convocatória surgiu em resposta a uma carta aberta que os sindicatos dirigiram ao ministro Tiago Brandão Rodrigues a manifestarem disponibilidade para retomar as negociações.
Por causa da contagem do tempo de serviço, os professores estão em greve às avaliações desde junho.
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