O “caderno reivindicativo” da Fenprof para a próxima legislatura (2019-2022) foi hoje aprovado em reunião do Conselho Nacional, em Lisboa, após a qual o secretário-geral, Mário Nogueira, apresentou aos jornalistas alguns dos pontos essenciais.

“É um caderno que queremos que os partidos tenham em atenção e deem respostas ainda na fase de campanha, é um caderno que queremos que o próximo Governo possa dar respostas e encetar processos negociais rapidamente”, afirmou Mário Nogueira.

Os professores não abdicam da recuperação do tempo de serviço em falta (seis anos, seis meses e 23 dias) e exigem a valorização da carreira, que “está absolutamente subvertida”.

Segundo o líder da Fenprof, a maior estrutura sindical de professores, há situações de docentes “com menos tempo de serviço” que ficam “à frente de outros” em termos de carreira.

Constrangimentos e vagas “impedem que professores com classificações positivas e elevadas progridam” e que “a esmagadora maioria” dos docentes com 32 anos de serviço “possa chegar ao topo da carreira”, adiantou.

A lista de reivindicações inclui, entre outras medidas, a atualização de salários, um regime específico de aposentação aos 36 anos de serviço, a integração nos quadros de todos os professores com três ou mais anos de serviço no ensino público e a revisão do regime de concursos de colocação de professores nas escolas, visando o “respeito pela graduação profissional” e “colocando em pé de igualdade os docentes dos quadros”.

As reivindicações serão inscritas num abaixo-assinado a entregar ao próximo ministro da Educação e numa petição a enviar ao parlamento formado após as eleições de 6 de outubro.

Na véspera, 5 de outubro, está agendada uma manifestação de docentes em Lisboa para assinalar o Dia Mundial do Professor.

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