"Incidente, não foi aquela troca de insultos", disse Fernando Madureira, líder dos Super Dragões e XXX, à SIC Notícias esta tarde sobre os incidentes à porta do Estádio da Luz, ocorridos no sábado, aquando do jogo da seleção nacional.
Para "Macaco", alcunha pela qual é conhecido, o verdadeiro incidente foi a "tentativa de agressão a Jaime Marta Soares", presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, quando este estava a chegar ao estádio do Benfica, palco do encontro da seleção. "Se não tivesse sido a rápida intervenção da PSP [Marat Soares] teria sido violentamente agredido", conta.
Sobre a troca de cânticos e insultos com alguns membros das claques encarnados, Madureira desvaloriza e diz que o grupo de apoio em que se inseria é que foi provocado. "Nós estávamos a chegar ao estádio quando cerca de 20 elementos das claques do Benfica, em cima de um viaduto, começaram a insultar", afirmou. "Aquilo foi uma resposta", reafirmou.
O líder da claque portista aproveitou ainda para esclarecer que dentro do "estádio do Sport Lisboa e Benfica só houve cânticos de apoio à seleção como aconteceu no Europeu", dizendo que naquele dia o estádio não era de um clube mas sim da seleção e "de todos os portugueses".
O jogo de qualificação para o Mundial de 2018, na Rússia, que opôs Portugal à Hungria - e que acabou 3-0, a favor da seleção das quinas -, ficou marcado por alguns incidentes fora do estádio, nomeadamente uma tentativa de agressão por parte de membros das claques encarnadas a Jaime Marta Soares, e uma troca de insultos e de cânticos entre os adeptos benfiquista e os de Sporting e Porto que se tinham ali deslocado para o jogo da seleção.
A polémica adensou-se devido à recente posição do Benfica em relação à Federação Portuguesa de Futebol que levou o clube da Luz, inclusive, a não se fazer representar num jogo que decorreu na sua própria casa.
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