De acordo com a programação hoje anunciada, cabe novamente à CNB a abertura do Festival ao Largo, com uma revisitação de “Sinfonia dos Salmos”, obra criada por Vasco Wellenkamp em 1992 para o Ballet Gulbenkian, e com a interpretação de “Minus 16”, de Ohad Naharin.
Esta é a 16ª. edição do Festival ao Largo, um evento ao ar livre e de entrada gratuita, no Chiado, junto ao TNSC, propondo 16 espetáculos e 25 atividades, incluindo oficinas para jovens e famílias, convocando os corpos artísticos da CNB, da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do coro daquele teatro nacional.
Ao festival juntar-se-á a Orquestra Gulbenkian, nos dias 15 e 16 de julho, sob a direção de Pedro Amaral, para interpretar obras de Joly Braga Santos, no ano em que se assinala o centenário de nascimento deste compositor.
Da programação destaca-se ainda, pela primeira vez, “a projeção de grandes produções de ópera, que chegam de palcos internacionais”, todas dedicadas ao compositor italiano Giuseppe Verdi, nomeadamente “La traviata”, “Il trovatore” e “Nabucco”.
Abrindo-se às músicas do mundo, o Festival ao Largo vai acolher, a 23 e 24 de julho, “dois agrupamentos que celebram a juventude, a alegria e a fraternidade”, com o Ketuk Quartet e as Batucadeiras das Olaias.
A Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Antonio Pirolli, e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos apresentam uma versão concerto da ópera “Cavalleria rusticana”, de Pietro Mascagni.
De acordo com o Organismo de Produção Artística (Opart), o Festival ao Largo deste ano será o último no Largo de São Carlos, enquanto decorrerem “as profundas obras de requalificação” do teatro nacional, previstas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
O Teatro Nacional de São Carlos encerrará ao público a 01 de agosto, quando terminar o Festival ao Largo e, nas próximas edições, o festival “vai alargar-se a outros espaços”, embora não tenham sido revelados quais.
Durante as obras de requalificação, a equipa do teatro nacional vai instalar-se provisoriamente no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, enquanto a sua atividade artística vai percorrer o país.
O PRR para a Cultura prevê 27,93 milhões de euros de investimento na requalificação do edifício do teatro nacional.
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