“Para os povos do nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres, especialmente para os homens e mulheres da minha geração, Fidel Castro foi sempre uma voz de luta e esperança”, escreveu Lula na sua conta da rede social Twitter.

“O seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando as ditaduras dominavam as principais nações da nossa região, a valentia de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana ispiraravam os que resistiam à tirania”, salientou.

Lula recordou que desde que conheceu Fidel Castro, em Manágua, em julho de 1980, no primeiro aniversário da revolução sandinista, manteve uma relação “afetuosa e intensa”, baseada na “procura de caminhos para a emancipação dos nossos povos”.

“Sinto a sua morte como uma perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, de quem jamais me esquecerei”, disse o dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT).

A sucessora e militante do PT Dilma Rousseff qualificou Fidel Castro como “um visionário que acreditava na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome, nem exploração, numa América Latina unida e forte”.

Fidel Castro morreu sexta-feira aos 90 anos, foi hoje anunciado pelo Presidente Raul Castro.

As suas cinzas serão enterradas a 4 de dezembro, após nove dias de luto nacional.