“O assunto está resolvido, está pacificado, as partes entenderam-se, o incidente que ocorreu entre eles há quatro anos foi um mal-entendido”, afirmou Nuno Cerejeira Namora, à saída do Tribunal São João Novo, no Porto.

O causídico frisou que “não há mais caso, mais processo, mais notícias”, sublinhando terem saído “daqui amigos”.

O acordo não implicou qualquer indemnização e só não foi resolvido “mais cedo” porque os envolvidos “moravam longe uns dos outros”, afiançou, acrescentando que “só hoje” se voltaram a encontrar.

“Acordo zero, não há dinheiro envolvido, não há nada, o que aconteceu foi um acordo de cavalheiros entre três homens que esclareceram o sucedido”, adiantou Nuno Cerejeira Namora.

Dizendo que este entendimento não foi trabalho dos advogados, mas sim dos arguidos, a defesa explicou que o caso fica encerrado com a desistência das queixas.

“Os arguidos desistiram da queixa, na altura estavam a fazer um negócio e desentenderam-se na hora, mas hoje encontraram-se e resolveram as divergências”, frisou.

Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, estava acusado de um crime de ameaça a um empresário relacionado com um negócio ligado ao futebol, nomeadamente à venda de um jogador, em julho de 2014.

O seu antigo sócio respondia por um crime de ameaça e outro de ofensas à integridade física por, alegadamente, se ter envolvido na discussão e agredido o empresário, também acusado do mesmo crime.

Em acusação particular, Alexandre Pinto da Costa e o seu antigo sócio pediam uma indemnização de 4.000 euros cada um por difamação e denúncia caluniosa por, alegadamente, o empresário os ter insultado nas redes sociais.

Depois da desistência das queixas, o empresário partilhou na rede social `Twitter” uma fotografia a dar um aperto de mão a Alexandre Pinto da Costa com a legenda “mal-entendido esclarecido e bola para a frente”.

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