“É o 291.º tiroteio numa escola desde o princípio de 2013″, alertou Shannon Watts, fundadora da organização contra a proliferação de armas de fogo nos Estados Unidos “Moms Demand Action for Gun Sense in America”.
Muitos dos tiroteios ocorridos em escolas norte-americanas nunca chegam às primeiras páginas dos jornais nacionais, dada a banalidade com que ocorrem.
Há em média um tiroteio por semana numa escola, segundo a organização Everytown for Gun Safety, que defende o endurecimento das regras para a posse de armas individuais.
Pelo menos 17 pessoas morreram hoje num tiroteio no liceu de Parkland, no sul da Florida. O atirador, um ex-aluno de 19 anos, foi detido pela polícia.
Três semanas antes, a 23 de janeiro, um aluno levou uma arma para o liceu, no estado de Kentucky, e começou a disparar à hora do início das aulas. Matou um rapaz e uma rapariga, ambos de 15 anos, como ele.
Na véspera, um adolescente tinha sido ferido a tiro na cantina do liceu, no Texas, e outro, de 14 anos, foi atingido a tiro no pátio da escola, em Nova Orleães.
Nos dias antes, tiros foram disparados contra autocarros ou estabelecimentos escolares no Iowa, Seattle, Califórnia.
Alguns casos passados provocaram forte comoção no país pelo elevado número de vítimas e a sua reduzida idade. Colombine, em 1999, Virginia Tech, 2007, ou o massacre de Sandy Hook, 2013, onde 20 crianças de 6 e 7 anos foram abatidas.
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