“Da destruição e das cinzas renascerá uma nova unidade fabril. A comunidade em geral espera isso da Lugrade. E a Lugrade tudo fará para corresponder”, referiu a empresa, em comunicado enviado à agência Lusa.
Inaugurada em 2017 e localizada em Torre de Vilela, a unidade do Bacalhau Demolhado Ultracongelado da Lugrade foi destruída por um incêndio, que deflagrou cerca das 21:00 do dia 20.
No comunicado, a administração referiu que, apesar do “sonho que ruiu”, a “avassaladora onda de solidariedade gerada nestes últimos dias” lhe deu “a força e a certeza de que reerguer esta unidade é imperativo e urgente”.
Segundo a administração, a Lugrade de Taveiro “continua a laboral em pleno produzindo bacalhau salgado seco” e, em breve, irá abrir “uma nova unidade de produção, localizada em Casais do Campo, Coimbra”, que foi projetada para lhe dar apoio.
Para terça-feira, está prevista a visita da ministra da Agricultura a uma unidade da empresa.
A Lugrade destacou “a solidariedade das inúmeras entidades oficiais nacionais e locais, e especialmente do senhor presidente da Câmara Municipal de Coimbra e vereadores que presencialmente disponibilizaram, desde o primeiro minuto, todo o apoio necessário” para que a unidade se consiga reerguer.
Na noite da passada quinta-feira, 20 de abril , um incêndio deflagrou na fábrica da Lugrade situada em Torre de Vilela. O incêndio terá começado nas câmaras frigoríficas, segundo explicou na altura o vereador da Proteção Civil da Câmara de Coimbra, Carlos Lopes.
Com mais de 150 trabalhadores, a Lugrade apresenta 768 referências de produtos à base de bacalhau, proveniente de todas as origens do Atlântico (Islândia, Noruega, Gronelândia e Ilhas Faroé).
A empresa de Coimbra exporta para 22 países do mundo, desde a Alemanha ao Canadá, passando pelo Brasil, embora Portugal seja o principal mercado.
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