"Hoje, 16 de janeiro, os carabineiros (...) prenderam o fugitivo Matteo Messina Denaro dentro de um centro de saúde em Palermo, ao qual havia ido para aceder a terapia clínica", disse o general dos carabineiros, Pasquale Angelosanto, à agência de notícias AGI.
O "padrinho" da máfia estava na lista dos criminosos mais procurados do mundo como líder da poderosa organização criminosa Cosa Nostra, especializada em tráfico de drogas, prostituição, extorsão e lavagem de dinheiro.
O rosto do líder da máfia é quase desconhecido e é baseado em reconstruções feitas através de computadores.
Messina Denaro, de 60 anos, conhecido pela sua extrema maldade, vangloriou-se de poder "encher um cemitério inteiro" com as suas vítimas, entre elas um adolescente, filho de um mafioso arrependido, a quem mandou dissolver em ácido.
O "capo dos capos", como era chamado, substituiu Salvatore "La Bestia" Riina, capturado em 1993 e falecido em novembro de 2017.
O líder da máfia siciliana também é suspeito de ordenar os atentados de 1993 em Roma, Milão e Florença, que mataram 10 pessoas, poucos meses depois de a Cosa Nostra assassinar os juízes antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino em ataques semelhantes.
A sua prisão provocou inúmeras reações da classe política italiana, incluindo a primeira-ministra Giorgia Meloni.
"Uma grande vitória do Estado, que mostra que não devemos nos render à máfia", escreveu.
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