Os separatistas pró-Rússia lutaram contra as forças ucranianas e controlaram grande parte do Donbass durante oito anos.

Antes de a Rússia invadir a Ucrânia em 24 de fevereiro, o Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu a independência das duas autoproclamadas repúblicas separatistas da região, Lugansk e Donetsk.

Autoridades separatistas em Donetsk disseram hoje que quatro civis morreram e outros 14 ficaram feridos, na sequência de bombardeamentos ucranianos nas últimas 24 horas. A imprensa local adiantou que o ataque atingiu um depósito de munições na terça-feira, provocando explosões maciças.

Também hoje as autoridades ucranianas indicaram que um bombardeamento russo matou pelo menos oito civis e feriu mais de 25 no leste do país.

O gabinete presidencial ucraniano disse que as forças russas atacaram cidades e vilas no sudeste do país, com a maioria das baixas civis a ocorrer na região de Donetsk, onde a Rússia intensificou a sua ofensiva nos últimos dias.

O governador da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, disse numa publicação no serviço de mensagem Telegram que duas pessoas morreram na cidade Avdiivka (centro) e as cidades de Sloviansk, Krasnohorivka e Kurakhove relataram a morte de um civil.

Pavlo Kyrylenko pediu aos mais de 350.000 residentes da região que fugissem.

Por seu lado, o governador de Lugansk, Serhiy Haidai, negou hoje que os russos tenham conquistado completamente a região.

“Os russos pagaram um preço elevado, mas a região de Lugansk não foi totalmente capturada pelo Exército russo”, disse.

A norte de Donetsk, as forças russas também atingiram Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, com mísseis durante a noite, referiu o responsável pela Administração Militar Regional, Oleh Syniehubov.

Três distritos da cidade foram alvejados, uma pessoa morreu e três, incluindo uma criança, ficaram feridas, segundo Oleh Syniehubov.

O Ministério da Defesa da Rússia adiantou que as suas forças mataram até 100 militares ucranianos e destruíram quatro veículos blindados em Kharkiv, e atingiram um radar de defesa aérea ucraniana e um acampamento que abrigava combatentes estrangeiros na região de Mykolaiv (sul).

O porta-voz do ministério, Igor Konashenkov, disse que mísseis de alta precisão destruíram dois sistemas de foguetes de lançamento múltiplo HIMARS que os Estados Unidos enviaram para a Ucrânia.

Os militares ucranianos negaram as alegações de Moscovo, chamando-as de “uma farsa” numa publicação no Facebook.

A guerra a Ucrânia, que entrou hoje no 133.º dia, provocou um número por determinar de baixas civis e militares.

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