Pedro Nuno Santos dirigiu-se aos elementos das forças de segurança, onde se incluíam elementos da PSP, da GNR e da guarda prisional, tendo dito que se reuniu com a plataforma que os representa.
“Compreendemos e partilhamos dessas vossas preocupações. Estamos a trabalhar numa solução para que se sintam respeitados, se sintam valorizados, se sintam dignificados”, declarou o secretário-geral do PS, salientando o papel das forças de segurança na defesa da população e por “Portugal ser um dos países mais seguros do mundo”.
Garantindo respeito pelo trabalho das forças de segurança, o dirigente socialista reiterou que o PS está a trabalhar numa solução para que sintam dignificados”.
Questionado sobre quando será apresentada essa solução, Pedro Nuno Santos remeteu que no programa eleitoral o PS “terá oportunidade de dizer”.
Quando falava aos jornalistas, as declarações de Pedro Nuno Santos acabaram por ser interrompidas, porque os elementos das forças de segurança começaram a cantar o Hino de Portugal.
“Os polícias estão a manifestar-se e a apresentar as suas reivindicações e nós temos de saber ouvir”, acrescentou, enquanto os elementos das forças de segurança gritavam palavras de ordem como “polícias unidos, jamais serão vencidos”.
O dirigente da Associação Sócio Profissional da Polícia Rui Moutinho esclareceu que estes protestos “são para continuar até o Governo resolver as questões” relativas às forças de segurança, justificando o protesto na chegada de Pedro Nuno Santos por ser o secretário-geral do partido que está no Governo.
Polícias da PSP e militares da GNR têm realizado protestos em várias cidades do país contra o facto de o Governo da República ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da Polícia Judiciária, que não tem o mesmo valor nas restantes forças de segurança.
O Presidente da República decidiu dissolver o parlamento açoriano e marcar eleições antecipadas para o próximo domingo, após o chumbo do Orçamento para este ano.
Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais, com 57 lugares em disputa no hemiciclo: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Alternativa 21 (MPT/Aliança), IL, Chega, BE, PS, JPP e Livre.
Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados após assinar acordos de incidência parlamentar com o Chega e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no total, 28 mandatos.
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