Os dois homens eram oriundos “de um país da Ásia Central” e foram mortos na região de Vladimir, na zona oeste da Rússia, segundo as mesmas fontes da agência de serviços secretos russa conhecida pelas iniciais FSB.
As fontes indicaram que a ordem inicial passava pela detenção dos suspeitos, mas que os dois homens ofereçam resistência e acabaram por ser abatidos por elementos do FSB.
De acordo com o FSB, os suspeitos tinham ligações a recrutadores de redes terroristas internacionais e estariam a preparar a realização de “atentados terroristas no território da Federação Russa”.
Os homens tinham em seu poder componentes para o fabrico de uma bomba, uma arma automática Kalashnikov e munições.
As autoridades russas têm detido nas últimas duas semanas vários cidadãos oriundos de países da Ásia Central, a maioria na cidade russa de São Petersburgo, por suspeita de colaboração com o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e com outras redes terroristas.
Na passada segunda-feira, o FSB anunciou a detenção de um dos presumíveis organizadores do atentado bombista perpetrado a 03 de abril contra o metro de São Petersburgo, que matou 14 pessoas.
O homem estava armado com uma pistola e também era originário da Ásia Central.
O bombista do atentado de 03 de abril era do Quirguistão. Os países pobres da Ásia Central, maioritariamente muçulmanos, são considerados terreno fértil para a captação de extremistas islâmicos.
A Rússia não sofria um atentado desta dimensão dentro do seu território desde dezembro de 2013, quando dois suicidas mataram 34 pessoas numa estação de comboio e num elétrico em Volgogrado, antiga Estalinegrado.
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