Marcelo Rebelo de Sousa discursava na sessão de abertura da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude 2019 e o Fórum da Juventude "Lisboa+21", que regressa a Lisboa 21 anos depois de Portugal ter organizado a primeira edição do evento, em 1998.
"Há 21 anos, António Guterres, com a inteligência e o brilho que lhe conhecemos, então primeiro-ministro, concebeu uma conferência sobre juventude. Passaram 21 anos, hoje ele é secretário-geral das Nações Unidas", lembrou.
O Presidente da República lembrou que então, mesmo como "líder da oposição a António Guterres", apoiou "a conferência da juventude".
"21 anos depois sou Presidente de Portugal a acolher-vos. Isto quer dizer que há lógica na política, que vale a pena ser-se coerente durante uma vida e não apenas em alguns momentos da nossa atividade política", destacou.
À saída, questionado pelos jornalistas sobre se estava a fazer um aviso à classe política, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que estava a pensar sobretudo em António Guterres.
"Para ele era uma prioridade, enquanto primeiro-ministro, em 1998, o futuro da juventude. Eu disse: vejam o percurso dele, hoje secretário-geral das Nações Unidas, é uma prioridade estratégica que ele imprimiu às Nações Unidas, o futuro da juventude. Há uma coerência", justificou.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o anfitrião da conferência que decorre em Lisboa até domingo, foi o primeiro a discursar na sessão de abertura.
"Hoje é, sem dúvida, um dia feliz. Um dia feliz para Lisboa que, em 1998, quando acolheu a primeira Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, tinha precisamente feito desta mesma área, onde agora estamos, uma cidade de futuro para os que, na altura jovens, hoje possam carregar a responsabilidade de legar um mundo melhor aos filhos que aqui levam pela mão", lembrou.
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