“São inquéritos que vão desde insultos a ferimentos que podem ser graves”, disse Castaner ao canal de televisão France 2.
“Se tiver havido falhas, haverá sanções”, garantiu o ministro, que defendeu a ação da polícia.
Algumas modalidades da manutenção da ordem desde o início das manifestações dos “coletes amarelos”, que ocorrem todos os sábados desde 17 de novembro, foram alvo de críticas fortes por parte de manifestantes, partidos políticos e ativistas das liberdades públicas.
A utilização de disparos de balas de defesa é particularmente criticada, já que muitas pessoas ficaram gravemente feridas nos olhos por essas balas nas manifestações dos últimos meses.
Até hoje, 23 pessoas disseram ter pedido um olho devido à ação das forças de ordem, segundo contabilizações independentes.
O ministro do Interior lamentou por outro lado a indiferença perante os cerca de “1.628 polícias e guardas” feridos desde o início da mobilização.
Exemplificou com o caso de um polícia cuja mandíbula foi arrancada nos Campos Elísios por uma pedra da calçada.
“Ninguém fala disso” porque considera-se que “um polícia ou um guarda ficar ferido é normal”, lamentou.
As manifestações dos “coletes amarelos”, que começaram por ser contra um aumento do imposto sobre o combustível e depois se alargaram ao elevado custo de vida, descambaram muitas vezes em cenas de violência, nomeadamente em Paris e outras grandes cidades como Bordeaux ou Toulouse.
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