Citando os Presidentes Nicolas Sarkozy e François Hollande, os comunistas portugueses descrevem "uma situação de estado de exceção" e "um quadro de grande pressão e condicionamento político".
"Num quadro em que na segunda volta destas eleições, em 07 de maio, se apresenta uma candidata xenófoba de extrema-direita e um candidato ultraliberal ligado aos interesses do capital financeiro e empenhado no reforço da UE dos monopólios e das grandes potências, desde já assume grande importância o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e do povo francês em defesa dos seus direitos e soberania", lê-se em nota do PCP.
O liberal pró-europeu Emmanuel Macron e a líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen foram os dois candidatos que passaram à segunda volta das presidenciais francesas, ao obterem os melhores resultados na primeira volta, no domingo.
De acordo com os dados disponíveis, Macron contou com 23,75% dos votos, enquanto Le Pen com 21,53% dos votos. Os dois deixaram para trás os candidatos dos partidos tradicionais franceses: os socialistas e os republicanos.
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