A medida, contra as alterações climáticas, visa as deslocações internas com menos de duas horas e meia de comboio, anunciou o ministro dos Transportes.
“Espero que outros países europeus sigam esta medida”, disse o ministro dos Transportes, Clement Beaune, em entrevista hoje à France Info.
O ministro, que sublinhou que França é “o único país da Europa” a implementar esta medida, não descartou a hipótese de as duas horas e meia passarem a três horas.
Nesse sentido, Beaune especificou que está a ser planeada a construção de uma linha de alta velocidade entre Bordeaux e Toulouse, que permitirá que todo o corredor Paris-Toulouse seja feito em alta velocidade.
A proibição de voos internos com alternativa ferroviária inferior a duas horas e meia foi autorizada pela Comissão Europeia.
Tendo em conta as muitas exceções, na prática esta medida na prática levou apenas à supressão de três ligações, entre o aeroporto parisiense de Orly e as cidades de Bordeaux, Lyon e Nantes, que a Air France (a companhia que fazia aquelas ligações) já tinha deixado de operar no início de 2020 devido à pandemia de covid-19.
A Air France prometeu não retomar aquelas ligações com a condição de receber ajuda estatal para superar a crise causada pela covid-19.
A proibição não impede as ligações entre Lyon e Bordéus com o aeroporto parisiense Charles de Gaulle (CDG) porque são voos de ligação com outros da rede internacional da Air France.
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