De acordo com dados divulgados hoje pelo Eurostat, o segundo país da União Europeia (UE) com espetadores de cinema mais assíduos em 2015 foi o Luxemburgo, com 26,4% dos residentes a assistirem a pelo menos quatro filmes nesse ano, seguindo-se a Bélgica (22,7%) e a Holanda (21,9%).
No conjunto dos países da UE, 17,7% da população afirmou ter ido ao cinema pelo menos quatro vezes, ficando Portugal cinco pontos percentuais abaixo dessa média, nos 12,7%.
Em 2015, o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) aponta os gregos como os europeus menos cinéfilos, já que apenas 6,2% da população foi ao cinema quatro ou mais vezes, seguindo-se os romenos (7,1%), os cipriotas (7,9%) e os búlgaros (8,6%).
Ainda assim, os últimos dados avançados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) apontam para uma manutenção em julho da tendência de crescimento da ocupação das salas portuguesas de cinema que, desde maio, se vem verificando ininterruptamente.
Segundo o ICA, no mês passado houve mais meio milhão de espetadores do que em junho, num total de 1.614.669 pessoas, tendo a receita de bilheteira atingido os 8.284.525,71 euros e a receita bruta e número de espetadores aumentado 23,1% e 21,7%, respetivamente, face a julho de 2016.
Em termo acumulados, segundo o ICA, nos primeiros sete meses de 2017 “e face ao período homólogo do ano anterior registou-se um aumento da receita bruta e do número de espetadores nas salas de cinema em Portugal de 17,8% e 16,7%, respetivamente”.
Este ano, à frente do ‘ranking’ de filmes portugueses mais vistos mantém-se “Jacinta”, de Jorge Paixão da Costa, com 45.200 espetadores, seguido de “Perdidos”, de Sérgio Graciano, com 43.544, e de “São Jorge”, de Marco Martins, com 41.608 espetadores.
O filme mais visto pelos portugueses foi, por seu turno, “Velocidade furiosa 8″, de F. Gary Gray, com 786 mil espetadores, seguido de “A bela e o monstro” (534 mil) e de “Gru, o mal disposto 3″, com 490 mil.
O ICA refere ainda que foram concluídas 19 longas-metragens – 12 documentários e sete de ficção – e 13 curtas-metragens — seis de ficção, três documentários e quatro de animação -, com apoio financeiro deste organismo estatal, “o que representa um crescimento de 68,4% face ao ano anterior”.
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