“Os votos que faço é que daqui para a frente possamos todos dar valor ao trabalho que tem vindo a ser feito e trabalhar juntos para que o CDS nas eleições legislativas seja uma vez mais o que mostrou ser hoje, a direita que soma, que acrescenta e que permite derrubar o socialismo em nível nacional”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.
No discurso que fez na sede nacional do partido, o líder centrista destacou que, desde que foi eleito (janeiro de 2020), o CDS integrou o governo regional dos Açores, apoiou o candidato vencedor nas eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa, e nas eleições autárquicas “o partido cresceu” e teve “mais autarcas eleitos”.
“Parece que os resultados falam por si”, salientou, indicando ter “muita confiança” no seu trabalho e “nas pessoas” que o rodeiam e que está “mais animado para continuar a servir” Portugal.
“E estes resultados dão-me motivação”, indicou.
Rodrigues dos Santos disse também não compreender “alguma agitação interna que se via no partido”.
“Estou absolutamente tranquilo quanto àquilo que apresentei ao meu partido e ao país, e estou confiante que o partido vai reconhecer este esforço do trabalho e a competência que esta direção nacional tem emprestado”, salientou.
O presidente do CDS-PP afirmou também que “sempre” esteve “tranquilo, calmo, a apontar para o futuro e a definir objetivos que sabia que conseguia alcançar e que o partido estava em condições de assinalar uma expressiva força e vontade de continuar a liderar a direita certa para Portugal”.
E disse estar certo de que será “o presidente do partido que novamente vai levar o CDS ao governo de Portugal”.
Questionado se algum crítico o felicitou pelos resultados destas eleições legislativas, Francisco Rodrigues dos Santos afirmou que não espera congratulações formais.
“Não preciso que me congratulem pelos resultados eleitorais que obtive porque tenho a certeza que foram ótimos resultados eleitorais para o CDS e que contrariam muitas narrativas que andam por aí que o nosso partido não tem grandes condições para subsistir”, frisou, considerando que os “fabriqueiros das empresas de sondagens” vão “dormir muito mal”, e criticando quem apontava para o “funeral antecipado” do CDS.
O CDS apresentou candidatos em 251 municípios, dos quais 135 em coligações, maioritariamente com o PSD, e o presidente traçou como objetivo melhorar o resultado e eleger mais autarcas do que em 2017.
O líder do CDS-PP defendeu hoje que o partido “superou todos os objetivos” nestas autárquicas ao manter as seis câmaras que lidera e aumentar os eleitos.
O presidente elencou que o partido “ganhou todas as suas seis câmaras com maioria absoluta, coisa que não acontecia”, aumentou “expressivamente o número de autarcas face a 2017” e, com os resultados disponíveis, “já duplicou o número de câmaras que o CDS governa com o PSD”.
As eleições autárquicas realizaram-se no domingo.
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