O programa foi lançado em julho do ano passado e destina-se aos trabalhadores com vínculo de emprego público integrados em carreiras gerais (técnicos superiores, assistentes operacionais e assistentes técnicos) que pretendam mudar-se definitivamente ou alterar de forma temporária o seu local de trabalho para um dos 88 concelhos do interior.

De acordo com o Público, na edição desta segunda-feira, 330 trabalhadores manifestaram interesse no programa. Destes, por enquanto, só 10 se mudaram efetivamente para concelhos como Abrantes, Castro Daire, Melgaço, Monforte, Sabugal, Tondela, Vieira do Minho, Vila Flor e Vila Verde.

Dos 10, segundo o jornal, oito em regime de teletrabalho — três destes estão a exercer funções em centros de teletrabalho criados pelas autarquias e cinco fora destes locais.

Para convencer os trabalhadores a aderir ao programa, o Governo estabeleceu um incentivo pecuniário diário de 4,77 euros, durante um máximo de três anos, que não pode ser acumulado a outras ajudas de custo. Os trabalhadores que se desloquem para um dos 88 concelhos abrangidos, em regime de teletrabalho ou por mobilidade, poderão ainda ter direito a mais dois dias de férias, dispensa por cinco dias para se instalarem, garantia de transferência escolar dos filhos ou gozo de 11 dias úteis consecutivos de férias em simultâneo com o cônjuge.

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