A GDA — Gestão dos Direitos dos Artistas tinha anunciado em abril a criação de um fundo de solidariedade, juntamente com a Audiogest (Entidade de Gestão de Direitos dos Produtores Fonográficos em Portugal), para apoiar os profissionais da cultura, artistas e técnicos, que ficaram sem trabalho por causa da covid-19.
A GDA e a Audiogest contribuíram com 500 mil euros cada para esse fundo, sublinhando na altura que a iniciativa seria coletiva, alargada a mais entidades contribuintes.
Assim, é anunciada a entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com 150 mil euros, e da associação GEDIPE, que representa produtores de cinema e audiovisual, com 200 mil euros.
O montante global do fundo situa-se agora nos 1,35 milhões de euros e, segundo a GDA, será gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, porque “tem-se distinguido pela forma eficiente como operacionaliza fundos solidários de apoio a pessoas afetadas por graves problemas ou catástrofes, caso dos incêndios de 2017″.
O Fundo de Solidariedade com a Cultura foi criado pela GDA e a Audiogest para “apoiar profissionais dos espetáculos e das atividades culturais que tenham sido afetados pela pandemia da covid-19 e depois de um período em que as suas atividades se encontravam suspensas”.
Esta semana, este Fundo de Solidariedade com a Cultura receberá ainda a totalidade das receitas de bilheteira dos 21 concertos do festival solidário Regresso ao Futuro, que acontecerão no sábado em outros tantos auditórios e teatros municipais.
Com bilhetes a 10 euros, estão previstos concertos de, entre outros, António Zambujo, Ana Moura, The Black Mamba, Clã, Camané, Miguel Araújo, Salvador Sobral e The Gift.
Também as sessões do espetáculo de teatro “By Heart”, de Tiago Rodrigues, no sábado e no domingo, que reabrem ao público o Teatro Nacional D. Maria II, revertem para este fundo.
Comentários