Segundo uma nota da Câmara do Porto no seu portal oficial, o fecho da estrutura, “por motivos técnicos”, iniciou-se na quinta-feira e a circulação naquele veículo “será retomada em data a anunciar”.
O funicular que liga a Batalha à Ribeira foi inaugurado em 2004 e passou em 2019 da Metro do Porto para a tutela da Câmara, e este ano transitou para a alçada da STCP Serviços, subsidiária da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).
O executivo da Câmara do Porto aprovou em 07 de fevereiro, com o voto contra da CDU, delegar competências à STCP Serviços relacionadas com a mobilidade e gestão de infraestruturas auxiliares ao transporte público.
Em causa estão, por exemplo, a gestão do Terminal Intermodal de Campanhã (TIC), o das Camélias ou do Bom Sucesso, bem como meios auxiliares à deslocação entre cotas, e parques de estacionamento.
A par destas infraestruturas, foi também confiada à empresa “a realização de todos os estudos necessários para a operacionalização” do ramal da Alfândega com um sistema de transporte público compatível com a utilização do canal para modos suaves.
A Câmara do Porto espera obter receitas de exploração das infraestruturas geridas pela STCP Serviços em três anos, após injetar mais de três milhões de euros na empresa, disse à Lusa Cristina Pimentel, ex-vereadora dos Transportes e atual presidente da STCP.
Na segunda-feira, em reunião camarária, o executivo vai votar uma proposta para ceder a posição contratual do município à STCP Serviços na operação e manutenção do Funicular dos Guindais e do Terminal Intermodal de Campanhã.
Nesse sentido, o executivo vai deliberar sobre a cessão da posição contratual do município na operação e manutenção do Funicular dos Guindais e Elevador da Lapa, cujo contrato foi adjudicado à empresa LIFTECH S.A por 2,1 milhões de euros e por um prazo de dois anos.
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