O presidente da Federação de Pescas dos Açores (FPA) Gualberto Rita, que se encontra hoje no porto das Lajes das Flores, para uma avaliação no local dos prejuízos, com seguradoras e Governo Regional, referiu, em declarações à agência Lusa, que existem, entretanto, 25 pescadores impedidos de irem ao mar.

O dirigente adiantou que "há a garantia da empresa pública Portos dos Açores que, “até final da semana, deve haver condições para operar dentro do porto de pesca” das Lajes das Flores.

“Mas continuamos com um problema: é necessário uma grua que possa possibilitar colocar os barcos na água e retirá-los, estando esta análise a ser feita de forma próxima com a Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia”, afirmou o responsável pelo setor das pescas.

O líder da FPA pretende que os pescadores das Flores “não sejam afetados nos seus rendimentos”, fazendo-se com que “regressem ao mar o mais rapidamente possível”.

O responsável admite a hipótese de se requerer que o Fundopesca - Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca dos Açores, seja acionado pontualmente, se a situação se arrastar, para a comunidade piscatória das Lajes das Flores.

O Governo Regional dos Açores referiu hoje que se prevê que o Porto das Lajes das Flores possa ser aberto à navegação “muito em breve”, tendo sido já limpa “70% da área do terrapleno”.

“Tendo em conta os trabalhos já desenvolvidos, estima-se que, muito em breve, o Porto Comercial das Lajes das Flores possa ser aberto à navegação, pelo menos para navios até 60 metros e calado até cinco metros”, adiantou o executivo açoriano, numa nota de imprensa.

A passagem do furacão “Lorenzo” pelos Açores, na madrugada e manhã de quarta-feira, dia 02 de outubro, provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas.

O Porto das Lajes das Flores ficou “totalmente destruído”, colocando constrangimentos ao abastecimento de combustível por via marítima à ilha, o que levou o Governo Regional a declarar “situação de crise energética”.

Segundo o executivo açoriano, os trabalhos de limpeza e remoção dos destroços deste porto tiveram início na quinta-feira, 03 de outubro, “mal o estado do tempo o permitiu, estando atualmente já limpa 70% da área do terrapleno”.

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