O pedido do gabinete para “ação” de modo a impedir o uso de armas químicas não incluiu detalhes sobre o método ou o momento de tais ataques, deixando em aberto a possibilidade de outras respostas.
Ministros foram convocados pela primeira-ministra para discutir o alegado ataque com armas químicas em Douma, que causou mais de 40 mortos e que provocou tensões entre as nações ocidentais e a Síria e os seus aliados, liderados pela Rússia.
Depois de uma reunião de mais de duas horas, o gabinete de crise apoiou o plano de Theresa May para trabalhar com os Estados Unidos e com a França para “coordenar uma resposta internacional".
O gabinete de Theresa May informou, em comunicado, que o gabinete de crise julgou “altamente provável” que o Governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, esteja por trás do ataque que ocorreu do Douma e concordaram “com a necessidade de tomar medidas para aliviar o sofrimento humanitário e impedir o uso adicional de armas químicas pelo regime de Assad".
Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido têm efetuado consultas sobre o lançamento de um ataque militar, mas o momento e a escala de qualquer ação ainda não são claros.
Mais de 40 pessoas morreram no sábado num ataque contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que segundo organizações não-governamentais no terreno foi realizado com armas químicas.
A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que peritos russos que se deslocaram ao local não encontraram “nenhum vestígio” de substâncias químicas.
Citando informações fornecidas por organizações de saúde locais em Douma, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou na quarta-feira que “cerca de 500 pessoas procuraram centros de atendimento exibindo sintomas de exposição a elementos químicos e tóxicos”.
Comentários