A informação consta de uma nota da Casa Civil do Presidente da República, enviada hoje à agência Lusa, em Luanda, e surge, acrescenta, "depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional", que se reuniu a 9 de março.
Na mesma reunião, Fernando Garcia Miala tinha já sido promovido a general por João Lourenço.
Durante a presidência de José Eduardo dos Santos, a 20 de setembro de 2007, Fernando Garcia Miala, antigo diretor dos Serviços de Inteligência Externa de Angola (demitido um ano antes), chegou a ser condenado a quatro anos de prisão efetiva pelo Supremo Tribunal Militar (STM), pelo crime de insubordinação, tendo cumprido a pena.
Três outros colaboradores de Fernando Miala foram condenados a dois anos e seis meses de prisão efetiva.
Os arguidos foram acusados de prática de crime de insubordinação, por não terem comparecido numa cerimónia de desgraduação no Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, por ordem do seu chefe, o general Francisco Furtado.
Miala foi igualmente acusado de interferir nas missões da escolta do chefe de Estado, de realizar escutas não autorizadas, além do furto de aparelhos de escuta, e de se envolver em relações alegadamente "promíscuas" com membros da Comunicação Social, mas estes crimes não ficaram provados em tribunal.
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