“É preciso dizer as coisas como elas são: atualmente o fornecimento de aeronaves não está sobre a mesa”, afirmou Giorgia Meloni, em Kiev, respondendo a uma jornalista ucraniana, durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
A governante acrescentou que a decisão final “será tomada com os parceiros internacionais”, e reafirmou que o seu Governo e outros aliados estão “a concentrar-se nesta fase na questão dos sistemas de defesa antiaérea”.
A primeira-ministra recordou que Itália acabou de aprovar o sexto pacote de apoio militar à Ucrânia, que inclui sistemas antiaéreos para ajudar a Ucrânia a proteger infraestruturas críticas, como a rede elétrica, dos bombardeamentos russos.
Na sexta-feira, assinala-se o primeiro aniversário da ofensiva militar russa na Ucrânia, iniciada na madrugada de 24 de fevereiro de 2022.
Após um ano do início da ofensiva militar, levada a cabo sob o pretexto da necessidade de “desnazificar” e “desmilitarizar” a Ucrânia para segurança da Rússia, Putin não atingiu o objetivo de controlar totalmente o Donbass, ainda que tenha conseguido manter um corredor terrestre que une o leste ucraniano à anexada península ucraniana da Crimeia (em 2014), através da costa do mar de Azov.
Nas últimas semanas, fontes ucranianas e ocidentais têm alertado para o início de uma nova grande ofensiva russa, cenário que tem desencadeado apelos para aumentar o fornecimento de armamento a Kiev.
Em reação à ofensiva russa, a comunidade internacional tem imposto à Rússia sanções políticas e económicas sem precedentes.
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