Num comunicado enviado à agência Lusa, o comando da GNR explica que estas ações destinam-se a “prevenir a ocorrência de ilícitos contraordenacionais e criminais e, por outro, garantir a segurança e a normal tranquilidade pública”, num dia de ações programadas de protesto dos chamados “coletes amarelos”.

Assim, a GNR irá reforçar as operações na A1 junto à portagem de Alverca, na A2 acesso à Ponte 25 de Abril, na A8 portagem de Loures, na A12 Ponte Vasco da Gama, na A1 Ponte da Arrábida, no Porto, na A28/A3/A4 nos acessos à cidade do Porto, na A3/A11 nos acessos à cidade de Braga e na A25/A17 nos acessos à cidade de Aveiro.

“Na sequência da informação que nas últimas semanas vêm sendo veiculada nas redes sociais, a GNR, através das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário, Postos Territoriais e das valências de Trânsito e de Intervenção e Ordem Pública, encontra-se, em permanência, a monitorizar e a recolher informações, no intuito de zelar pelos direitos e garantias dos cidadãos, bem como para proporcionar a liberdade de circulação, segurança e a proteção das pessoas e bens”, refere a Guarda.

A GNR esclarece que “o dispositivo policial será, para este efeito, adaptado e empenhado de acordo com a eventual evolução dos acontecimentos, respeitando sempre os princípios da necessidade e proporcionalidade, sendo que a GNR irá prestar particular atenção, entre outros, aos acessos às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”.

A GNR alerta que já tem em curso a operação “Comércio Seguro” e a operação “Natal Tranquilo”, em que os militares estarão especialmente empenhados em garantir que todos os cidadãos possam desenvolver, com normalidade, as suas atividades e se desloquem livremente em todo o território nacional, uma vez que esta época se caracteriza por um grande movimento de pessoas em zonas comerciais e por um maior fluxo de trânsito”.

Para sexta-feira estão a ser convocadas pelas redes sociais várias ações de protesto em todo o país num movimento chamado “Vamos Parar Portugal” e inspirado nas recentes ações de protesto em França, conhecidas como “coletes amarelos”, que provocaram violentos confrontos com as autoridades, mortos e dezenas de feridos e detidos.