O coronel Rocha Marques, que falava após a cerimónia do Dia da Unidade da GNR de Vila Real, que decorreu em Santa Marta de Penaguião, referiu que vai ser construído um novo edifício para o posto da GNR de Alijó, em terrenos cedidos pela autarquia local.
O responsável pelo Comando Territorial de Vila Real disse que o processo está em andamento e que espera que as obras possam avançar daqui a um ano.
A GNR de Alijó está instalada no edifício de uma antiga cadeia, que apresenta poucas condições para acolher os militares.
No entanto, no distrito, há ainda outros quartéis que necessitam, segundo Rocha Marques, de uma intervenção, nomeadamente Murça, Montalegre, Ribeira de Pena e Mesão Frio.
“São quartéis que estão a precisar de uma grande requalificação”, referiu.
Outra reivindicação é a reabertura de um posto da GNR na zona do Baixo Barroso, no concelho de Montalegre, um processo que está, no entanto, parado.
Segundo dados fornecidos pelo comandante, o distrito de Vila Real registou um “nova redução” nos índices de criminalidade.
Nos crimes contra as pessoas a redução foi na ordem dos 10% no período de julho de 2016 a junho de 2017, comparativamente com o período homólogo de 2015 e 2016.
Verificou-se ainda uma redução dos crimes contra o património de cerca de 13% no mesmo período.
Em relação à criminalidade violenta, a redução verificada foi de cerca de 45%, com 26 casos de que resultaram 11 detenções.
Este verão, no entanto, ficou marcado por um grande aumento do número de incêndios registados na área da GNR de Vila Real.
A esta força de segurança foi também atribuída uma maior extensão da Autoestrada 4 (A4), pelo que Rocha Marques, referiu que existe uma falta de militares no Destacamento de Trânsito.
A secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, presidiu à cerimónia militar e comemorativa do aniversário do Comando Territorial de Vila Real.
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