Segundo os dados oficiais, em 2019 a GNR executou no âmbito do FRONTEX 1.160 patrulhas, percorreu cerca de 95 mil quilómetros (em terra) e 7.500 milhas náuticas (no mar), fiscalizou mais de 20 mil veículos e controlou cerca de 35.000 pessoas, tendo impedido 204 entradas ilegais no espaço Schengen.
Foram auxiliados cerca de 3.000 migrantes, dos quais 763 foram resgatados de 225 embarcações detetadas no Mar Egeu.
Na semana passada, a GNR regressou ao Mar Egeu, nomeadamente à ilha de Samos, na Grécia, integrando a Operação “Poseidon Sea 2020″, no âmbito das missões da FRONTEX, com o objetivo de prevenir, detetar e fazer cessar ilícitos relacionados com a migração ilegal, o tráfico de seres humanos e o tráfico de droga.
A GNR projetou uma embarcação, de nome “Mar Egeu”, com uma força constituída por 10 militares, bem como uma equipa denominada TVV (Thermo Vision Vehicle), composta por quatro militares, que estarão em missão até ao dia 26 de janeiro de 2021.
Durante este ano, a GNR irá destacar militares em diferentes missões e tarefas na FRONTEX, num total de 149 militares de diversas valências e que estarão presentes em países como a Bulgária, Espanha, Grécia, Hungria, Itália, Polónia e Roménia.
Estes militares irão desenvolver missões de vigilância marítima e operações de busca e salvamento, com a utilização de embarcações, e vigilância terrestre e apoio ao controlo das fronteiras, através de binómios cinotécnicos e de patrulhamento com recurso a veículos todo-o-terreno, dotados de câmaras de visão térmica.
Participarão ainda em missões de investigação criminal, com diversos militares, com formação na área, a desempenhar tarefas de tratamento de dados pessoais, para efeitos de registo e asilo de migrantes, verificação e controlo de viaturas suspeitas em zonas de fronteira e processamento de informação policial e criminal.
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