“O processo de negociação não ficou fechado na reunião, tendo o responsável da tutela remetido propostas concretas acerca da contabilização do tempo de serviço em que vigorou o congelamento para uma reunião posterior, a ter lugar nas próximas semanas”, refere a APG, que na terça-feira manteve uma reunião com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Depois da reunião, que teve como ponto essencial a negociação do desbloqueamento das carreiras e a contabilização do tempo em que estiveram congelados, entre 2011 e 2017, a APG avança que não vai abdicar da aplicação de “critérios de justiça e equidade, que permitam a todos os profissionais progredir os níveis remuneratórios a que têm direito e que teriam progredido caso a proibição de valorizações remuneratórias não tivesse vigorado durante nove longos anos”.
Segundo a associação mais representativa da GNR, o ministro informou que pediu ao comando-geral da corporação dados sobre quantos militares reúnem as condições para progredir para que “sejam contabilizados os encargos inerentes a este processo”.
Segundo uma contabilização feita pela APG, a carreira deve ser desbloqueada a 18.985 militares.
Este levantamento consta de um documento entregue na terça-feira ao ministro, em que a APG considera “de elementar justiça” que os elementos da GNR sejam colocados nas posições remuneratórias que lhes cabem por direito, exigindo que esta contabilização nove anos e cinco meses.
Na reunião, a APG pediu também ao ministro para que regularize “com a maior brevidade” as promoções de 2017 que estão em atraso, tendo Eduardo Cabrita indicado que tal vai ocorrer até ao final do ano, mas não avançou qualquer data, segundo a associação.
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