"A situação é muito mais favorável do que aquela que tivemos ontem (terça-feira) à tarde e que tivemos também durante a noite. Temos duas frentes ativas ainda, que estão a ceder aos meios de uma forma considerável", explicou.

Segundo o responsável, as duas frentes ativas são na zona dos lugares de Capelo e de Carvalhal.

"Não quer dizer que os lugares estejam em perigo mas, por uma alocação geográfica de onde está o fogo ativo, acabamos de lhe dar os nomes das localidades mais próximas", esclareceu.

As outras três frentes "já se encontram em rescaldo e vigilância", acrescentou.

Pedro Nunes disse que "o esforço de todos os operacionais envolvidos neste teatro de operações tem sido considerável e o objetivo comum a todos é ter esta situação sob o domínio total nas próximas horas".

"Todos gostaríamos de ter esta situação dominada, para que não tenhamos mais uma situação complicada hoje durante a tarde na zona de Góis", sublinhou.

Pouco depois das 08:00, estavam no teatro de operações cerca de 1.070 operacionais, apoiados por 350 veículos, com a "ajuda preciosa de nove máquinas de rasto".

"E têm ordem de missão para vir para este teatro de operações onze aviões pesados, dois dos quais já se encontram a operar desde as 08:00", acrescentou.

Também contactada pela Lusa, fonte do comando da Guarda Nacional Republicana (GNR) informou que a manhã começou tranquila em Góis, mas referiu que este fogo já obrigou à evacuação de 27 aldeias.

“A noite foi calma porque baixou a temperatura. A manhã começou bastante mais tranquila face à manhã de ontem [terça-feira]”, disse.

Segundo a mesma fonte, são 24 as aldeias evacuadas no concelho de Góis: Saião, Salgado, Cadafaz, Colmeal, Candosa, Capelo, Corterredor, Cabreira, Aldeia Velha, Candosa, Carvalhal do Sapo, Tarrastal, Folgosa, Selada do Braçal, Estevianas, Cimeira, Alvares, Amioso Cimeiro, Sobral, Candeia, Travessas, Fonte dos Sapos, Sobral e Moradia.

Entretanto, o fogo também obrigou à evacuação de três aldeias no concelho de Arganil, as de Adcasal, Pracerias e Linhares.

Quase metade das dezenas de pessoas desalojadas são idosos que foram retirados de um lar da terceira idade na aldeia de Cabreira.

Já quanto ao registo de feridos, a fonte afirmou não ter essa informação, mas falou em danos em habitações e em armazéns.

O município de Góis faz fronteira com Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e com o concelho da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, para onde as chamas progrediram, após deflagrarem no sábado, em Fonte Limpa.

De acordo com a informação disponibilizada pelas 09:20 na página da Autoridade Nacional de Proteção Civil na internet, o fogo em Góis mobilizava treze meios aéreos e 398 viaturas, que auxiliam o trabalho de 1.153 operacionais.

(Notícia atualizada às 10h23: correção no título)

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