A primeira audição arranca às 17h00 (hora de Lisboa) e é acerca das medidas tomadas na resolução do Banco Espírito Santo (BES), na sequência da reportagem que a SIC passou recentemente sobre aquele resgate bancário, bem como sobre a situação atual do Novo Banco.
Já às 19h00, Carlos Costa é ouvido no âmbito do pedido que dirigiu à Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA) para “prestar contas sobre a atuação do banco central, defender a sua reputação e proteger a confiança do público na eficácia e na diligência da supervisão bancária acerca da resolução do Banco Espírito Santo”.
Em 8 de março, ficou decidido que o governador do BdP vai ser ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças duas vezes, ao contrário do que pretendiam os partidos, sabendo-se então que Carlos Costa só estava disponível a partir de hoje, uma vez que tinha compromissos profissionais fora de Portugal.
Carlos Costa pediu para ser ouvido na COFMA para “repor a verdade”, em reação às recentes reportagens do canal SIC sobre o caso BES, com incidência na atuação da instituição liderada por Carlos Costa no segundo semestre de 2013.
Segundo a reportagem intitulada ‘Assalto ao Castelo’, técnicos do BdP assinaram uma nota informativa interna, logo em novembro de 2013, na qual punham em causa a continuidade de quatro administradores do BES e sugeriam mesmo o afastamento imediato do presidente, Ricardo Salgado.
O PCP e o Bloco de Esquerda defendem a demissão de Carlos Costa, mas o primeiro-ministro e líder do PS, António Costa, recusou essa hipótese. Já o líder parlamentar socialista, Carlos César, admitiu que os novos dados que indiciam uma ação tardia do governador no caso BES constituem “objeto de reflexão”, confirmando “falhas significativas” da supervisão.
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