A sala de julgamento do processo, que se inicia dia 15 no Juízo Central Criminal de Lisboa, vai ter 67 lugares para advogados de defesa e dos assistentes, 16 para arguidos e 17 para o público.
O julgamento do processo BES/GES vai começar no próximo dia 15 de outubro, no Campus da Justiça, segundo um despacho da juíza Helena Susano, que agendou ainda uma reunião preparatória com os advogados para 25 de setembro.
Associação de lesados ABESD diz que nos últimos 10 anos não foi tomada nenhuma medida concreta para proteger as vítimas e apela à criação de medidas de compensação material.
Cerca de 300 processos continuam atualmente nos tribunais quer contra o Banco de Portugal quer contra o Fundo de Resolução contestando decisões tomadas no processo da resolução do BES, disse à Lusa fonte oficial do supervisor e regulador bancário.
Lesados do Banco Espírito Santo (BES) assinalaram hoje 10 anos de luta na Avenida dos Aliados (Porto), reivindicando 45 milhões de euros (ME) com faixas e cartazes onde se lê "Queremos Igualdade" ou "10 Anos Chega".
A resolução do BES, no verão ‘quente’ do setor financeiro de há 10 anos, já custou cerca de oito mil milhões de euros aos cofres públicos, mas as contas ainda estão longe de estar fechadas.
O BES desapareceu há dez anos, uma notícia que, no domingo 03 de agosto de 2014, caiu com estrondo apesar da sucessão de escândalos com o grupo e levou a fortes críticas ao Banco de Portugal por atuação tardia.
O Fundo de Resolução bancário decidiu comprar mais 4,14% do Novo Banco, por 128 milhões de euros, passando a deter 13,54% do capital, segundo informaram em comunicados o Novo Banco e o Fundo de Resolução.
O processo de insolvência do BES passa a ter mais três juízes atribuídos, decidiu o Conselho Superior da Magistratura (CSM) que entende que há "ganhos inigualáveis" para o andamento de um 'megaprocesso' "que se arrasta há uma década".
Os ativos do BES são insuficientes para pagar os créditos privilegiados do Fundo de Resolução e não haverá dinheiro para pagar aos 5.000 credores comuns e subordinados, segundo o relatório e contas da Comissão Liquidatária de 2023.
O ex-banqueiro Ricardo Salgado foi acusado pelo Ministério Público (MP) de fraude fiscal qualificada num caso extraído do processo Universo Espírito Santo, segundo uma nota publicada hoje no ‘site’ da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O advogado José Miguel Júdice disse hoje em tribunal ter revisto o acordo do ex-governante Manuel Pinho para a cessação de funções executivas no BES e admitiu que a questão da reforma aos 55 anos gerou alguma tensão.
Mais de 900 lesados do BES/GES, que têm estatuto de vítimas, pediram ao tribunal que o julgamento de Ricardo Salgado tenha caráter de urgência por receio de que haja crimes prescritos.
Uma perícia médico-neurólogica ao ex-presidente do BES Ricardo Salgado, efetuada no âmbito de um processo cível no Tribunal de Cascais, confirmou que o ex-banqueiro sofre de uma doença neurológica, muito provavelmente Doença de Alzheimer.
As três testemunhas ouvidas na sessão de hoje de manhã do julgamento do Caso EDP disseram desconhecer qualquer intervenção do antigo ministro da Economia Manuel Pinho a favor de projetos associados aos interesses do Banco Espírito Santo (BES).
Os lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES temem que a crise política impeça a solução que vinham a negociar há anos com o Governo para os compensar parcialmente pelas perdas sofridas nos colapsos dos bancos.
A defesa de Ricardo Salgado criticou hoje a decisão instrutória que envia o ex-presidente do BES a julgamento, qualificando-a como “um mero cumprimento de calendário”, que não foi capaz de “enfrentar as ondas de opinião pública”.
O ex-presidente do BES Ricardo Salgado vai ser julgado pelos crimes de que estava acusado, de acordo com a decisão instrutória lida esta tarde no Tribunal Central de Instrução Criminal (Lisboa).
O antigo presidente do Grupo Espírito Santo Ricardo Salgado vai estar ausente da leitura da decisão instrutória do caso BES/GES, afirmou hoje o advogado, insistindo na necessidade de uma perícia que confirme que o arguido sofre de Alzheimer.
O debate instrutório do processo BES/GES arranca hoje, no tribunal de Monsanto, em Lisboa, cerca de um ano após o início da fase de instrução e quase três anos depois de ser conhecida a acusação do Ministério Público (MP).
O Supremo Tribunal Administrativo considerou que não foi ilegal a resolução do Banco Espírito Santo (BES), decidida pelo próprio em 2014, não tendo violado a constituição, segundo o acórdão a que a Lusa teve acesso.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) aprecia na quarta-feira “um novo plano” de diligências na instrução do processo BES/GES, que prevê audições de arguidos até 30 de março, para lá do prazo para concluir a instrução imposto pelo CSM.
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) rejeitou o recurso dos arguidos suíços do caso BES, Etienne Cadosh, Michel Creton e Eurofin, para que o procedimento criminal contra si fosse separado e enviado para os tribunais helvéticos.