Na tarja, colocada na fachada do Banco de Portugal, lê-se "Governo a defender o lucro fóssil=Resistência Estudantil. Fim ao Fóssil 2030".

"O Governo que vai ser formado nos próximos dias não vai ter um plano para o fim ao fóssil nos prazos da ciência.O fim ao fóssil até 2030 não é negociável, é uma necessidade existencial", lê-se numa nota de imprensa enviada pelo grupo.

"E sabemos que é possível. O único obstáculo é a decisão política de colocar o lucro das empresas fósseis acima da nossa vida", acrescenta a nota.

Os ativistas, que dizem estar "do lado certo da história", dizem que "não vão dar paz a este governo até que garanta o nosso futuro". "Não consentimos que nos condenem em nome do lucro fóssil", atiram.

Fonte do Banco de Portugal, contactada pela agência Lusa, disse que não vão fazer quaisquer comentários.

Igualmente contactada pela Lusa, fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) disse não ter conhecimento do sucedido. No entanto, a nota do Fim ao Fóssil refere que os responsáveis por esta iniciativa de protesto foram detidos e encontram-se na esquadra do Martim Moniz.

Na nota, os estudantes dizem ainda que a Greve Climática Estudantil “está a convocar uma onda de ações” pelo fim aos combustíveis fósseis para maio, com o nome de "Primavera Estudantil pelo Fim aos Fósseis".