De acordo com o Governo, ao evocarem-se as vítimas do Holocausto neste dia “significa combater o esquecimento, significa perpetuar a memória para que estes atos não se repitam”.
No comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o executivo lembra também “as pessoas por detrás dos números, vidas martirizadas por uma ideologia que tentou legitimar a crueldade e a morte”.
“Não esquecemos também os atos de resistência e de humanidade, onde se incluem os exemplos de coragem e altruísmo de portugueses que livraram da morte milhares de judeus e de outras vítimas do nazismo: Aristides de Sousa Mendes, Alberto Teixeira Branquinho, Carlos Sampaio Garrido e o Padre Joaquim Carreira”, lê-se no comunicado.
Durante as cerimónias de hoje, na Polónia, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, afirmou que o Holocausto “foi perpetrado não pelos nazis, mas pela Alemanha hitleriana”.
“A Alemanha hitleriana foi alimentada pela ideologia fascista. (...) Mas todo o mal veio a partir deste Estado e não será esquecido, porque se o for será relativizado”, salientou o governante.
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