“Os monstros existem, mas são muito pouco numerosos para que sejam verdadeiramente perigosos; os que são mais perigosos são os homens comuns, os funcionários dispostos a acreditar e obedecer sem discutir.”
Quando se completam 80 anos do fim do Holocausto, Nova Iorque inaugura, a partir desta segunda-feira, uma reprodução do esconderijo onde Anne Frank e a família tentaram escapar dos nazis, uma iniciativa que procura manter viva a memória, especialmente entre as novas gerações.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou hoje que o antissemitismo permanece vivo devido às "mentiras e ódio que tornaram possível o genocídio nazi", apesar dos 80 anos do fim do Holocausto.
Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.
Líderes mundiais, presidentes, primeiros-ministros e monarcas juntam-se em Auschwitz para ouvir os sobreviventes do Holocausto. Netanyahu vai faltar para ser ouvido por um tribunal em Jerusalém, mas, segundo o The Guardian, uma delegação “considerável” israelita vai estar presente.
Israel abriu o acesso ao público a centenas de milhares de documentos dos arquivos do julgamento de Adolf Eichmann, um dos organizadores do extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Era uma adolescente como eles. "Cheguei aqui a 2 de setembro de 1943", começa a contar no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau a sobrevivente francesa Esther Senot para estudantes do ensino secundário. Um testemunho na primeira pessoa que, em breve, não já não será possível.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinala hoje os 80 anos da libertação de Auschwitz e apela à memória coletiva em relação ao antissemitismo e outras formas de ódio, para que não se repitam.
A presidente da Comissão Europeia referiu hoje, véspera do 80.º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz, que os milhões de judeus "assassinados a sangue-frio" e todas as vítimas do Holocausto jamais serão esquecidos.
Tinham quatro, 15 anos ou apenas 7 meses quando foram mandados para os campos de concentração nazis de Auschwitz-Birkenau, Bergen-Belsen, Buchenwald e Ravensbruck. Alguns nasceram lá. De alguma forma, sobreviveram, alguns constituíram família, e hoje, no fim das suas vidas, lutam contra o esquecimen
Frank-Walter Steinmeier, presidente da Alemanha, pediu "perdão" pelo crimes cometidos pela Alemanha Nazi na Grécia, ao visitar uma das cidades mais afetadas pela ocupação, Kandanos, na ilha de Creta.
A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura alertou hoje que a evolução da inteligência artificial pode dar origem a uma nova série de informações erradas e que neguem o Holocausto.
O Papa Francisco afirmou hoje que "a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada" porque nega a própria humanidade, durante a celebração Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, noticiou a EFE.
"Nunca mais", reiterou o chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, no Dia Internacional das Vítimas do Holocausto, antes de elogiar os compatriotas pela mobilização contra a extrema-direita.
O negacionista Vincent Reynouard foi preso, em novembro de 2022, numa aldeia escocesa e será extraditado para França, depois de passar dois anos em fuga às autoridades.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje à união de todos os países para "se levantarem contra as forças do ódio e da divisão", por ocasião da comemoração, este sábado, do Dia Internacional das Vítimas do Holocausto.
O Presidente da República apelou hoje à mobilização dos cidadãos contra todas as formas de racismo, antissemitismo, discriminação, xenofobia e homofobia, realçando que não desapareceu o discurso de ódio contra minorias étnicas ou religiosas.
O Papa Francisco pediu hoje que a memória do Holocausto ajude a "não esquecer que a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada", num apelo feito após a audiência semanal no Vaticano.
Israel assinalou hoje a morte dos mais de seis milhões de judeus assassinados pelo regime da Alemanha nazi durante o Holocausto, tendo as sirenes soado em todo o país durante dois minutos.
O Presidente da República apelou hoje a todos os portugueses para que homenageiem "de forma ativa e empenhada" as vítimas do Holocausto, contribuindo para que nunca mais se repita "o hediondo manto da intolerância".
A polícia alemã abriu uma investigação preliminar sobre declarações do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, de que Israel cometeu "50 holocaustos" contra palestinianos, por possível incitamento ao ódio, noticiou hoje a imprensa alemã.
Andor Stern, o único sobrevivente do Holocausto nascido no Brasil, morreu na quinta-feira, aos 94 anos de idade, na cidade de São Paulo, de acordo com a Confederação Israelita do Brasil (Conib).
Uma sobrevivente de um campo de concentração nazi, Inge Auerbacher, pediu hoje que se combata o ódio contra os judeus, que classificou com um "cancro", num discurso feito por ocasião do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.