Durante uma audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Berta Nunes classificou a retoma dos voos para a Venezuela “muito importante”, tendo em conta a forte presença de portugueses naquele país da América do Sul.

Os voos da TAP para a Venezuela serão retomados após a suspensão por 90 dias das operações neste país da companhia aérea portuguesa TAP, “por razões de segurança”, após acusações de transporte de explosivos num voo oriundo de Lisboa.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou então essa decisão "completamente infundamentada e injustificada" e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, repudiou-a, classificando-a de “inaceitável”.

Na semana anterior a esta suspensão, o Governo venezuelano acusou a TAP de ter permitido o transporte de explosivos e de ter ocultado a identidade do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, num voo para Caracas, violando "padrões internacionais".

Em 27 de maio, o consulado geral de Portugal em Caracas anunciou estar em preparação um voo, em 13 de junho, para repatriar portugueses e outros europeus retidos na Venezuela, após o encerramento, em 15 de março, do espaço aéreo venezuelano, devido à pandemia de covid-19.

Desde finais de março foram repatriados pelo menos cinco dezenas de portugueses na Venezuela, em voos organizados pela União Europeia e Espanha para cidadãos europeus.

Os voos nacionais e internacionais estão restringidos no país.

Em Portugal, a situação de calamidade no país devido à pandemia de covid-19 vai continuar até ao final de junho devido aos feriados e festejos dos santos populares, prevendo-se a reabertura das fronteiras aéreas aos países europeus em 15 de junho, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa.

Portugal está em situação de calamidade desde 03 de maio devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 406 mil mortos e infetou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.

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