Contactado pela Lusa, o secretário de Estado precisou que se tratava de uma “excursão de idosos que estavam a viajar de uma cidade para outra na jurisdição de Estugarda”.
“Aparentemente serão todos alemães e não haverá portugueses entre as vítimas”, disse, referindo que os serviços consulares portugueses acompanharam o caso.
“Trinta passageiros ficaram feridos, alguns gravemente, e foram transportados para hospitais da zona. Todos os outros (ou seja, os 18 desaparecidos) terão provavelmente morrido no autocarro em chamas”, indicaram a polícia e a procuradoria locais num comunicado.
O autocarro, com 46 turistas idosos e dois condutores, chocou com um camião pouco depois das 07:00 locais (06:00 em Lisboa) e incendiou-se perto de Munchberg, não muito longe da fronteira checa, bloqueando a autoestrada A9 nos dois sentidos.
Os turistas vinham da região da Saxónia, no leste da Alemanha, precisou a polícia.
Mais de 200 pessoas foram mobilizadas para o socorro do acidente, encontrando-se no local peritos forenses e elementos da polícia criminal que procuraram desencarcerar e identificar corpos junto à carcaça enegrecida do veículo.
A chanceler alemã, Angela Merkel, segundo o seu porta-voz Steffen Seibert “está chocada” com o acidente entre um autocarro e um camião hoje no sul da Alemanha, que causou 30 feridos e 18 “desaparecidos”.
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