"O IASFA tal como está não é sustentável e temos de enfrentar essa questão o mais depressa possível", afirmou Azeredo Lopes, no debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2018 para a área da Defesa, numa audição conjunta das comissões parlamentares de Finanças e Defesa Nacional.
O ministro adiantou que a questão "vai ser trabalhada conjuntamente com os ministérios das Finanças, da Defesa Nacional e da Saúde por forma a encontrar fontes de financiamento que não resultem apenas das contribuições dos utentes".
Azeredo Lopes disse que a alteração ao modelo de financiamento do IASFA, que acumula um buraco financeiro de 65 milhões de euros, não vai "contender com os direitos dos utentes, que estão intocados".
Contudo, advertiu, "uma instituição não pode funcionar em circunstâncias onde se antevê em termos anuais um passivo no mínimo de 12,7 milhões de euros", num momento em que há mais "beneficiários do que contribuintes líquidos".
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