No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o Governo português afirma, em comunicado, que se junta “a todos os que se recusam esquecer e que prestam homenagem às vítimas do extermínio e da desumanidade nazi”.

Evoca também os “homens e Mulheres que, pela sua coragem e altruísmo, resgataram da morte milhares de judeus e outras vítimas do ódio nazi”.

O Governo aponta como exemplo os diplomatas portugueses Aristides de Sousa Mendes, Alberto Teixeira Branquinho e Carlos Sampaio Garrido, bem com o padre Joaquim Carreira.

Setenta e três anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, expoente máximo da barbárie nazi, o Governo defende que é preciso continuar a investir na educação, no respeito pelos direitos humanos para “manter viva a memória daqueles que padeceram durante o Holocausto e para garantir que nunca mais venha acontecer”.

É igualmente necessário continuar a investir “na defesa intransigente da dignidade de todas as pessoas e na luta contra o ódio, a intolerância, a xenofobia, o racismo, o antissemitismo e o preconceito”, defende, considerando que “este é um dever de todos”.

“Enquanto membro observador da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, Portugal reitera hoje o seu firme compromisso de manter viva a memória do Holocausto contribuindo para que não se repita nunca mais”, sublinha no comunicado.

A Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, também assinalou a data, lembrando que esta visa “homenagear os milhões de pessoas mortas e o seu sofrimento e preservar a memória deste acontecimento na história mundial”.

Num comunicado publicado no ‘site’ da instituição, a Provedora de Justiça recorda “as vítimas, a violação dos direitos mais básicos, o racismo, a perseguição, a aniquilação de comunidades nacionais, étnicas e religiosas e a desumanização do outro” durante o Holocausto.