Em comunicado, a secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade, dá conta de que está aberto o concurso para apoio financeiro a projetos que tenham como objetivo contribuir para “alertar as comunidades quanto às consequências médicas e legais da mutilação genital feminina”.
Estes projetos terão também como propósito “capacitar profissionais de setores estratégicos, aliar esforços com autarquias, acompanhar famílias”, além de capacitar homens e mulheres para que se possam tornar agentes ativos na prevenção da prática da mutilação genital feminina.
A linha de financiamento é de 50 mil euros e o concurso decorre até ao dia 16 de novembro, sendo que “representa uma reestruturação do prémio Contra a MGF – Mudar agora o Futuro”, atribuído bianualmente desde 2012.
O combate à mutilação genital feminina, mas também os casamentos infantis, precoces e forçados, fazem parte do Plano de Ação para a Prevenção e o Combate à Violência contra as Mulheres e à Violência Doméstica 2018-2021, integrado na Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não-Discriminação 2018-2030.
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