A medida foi apresentada hoje pela secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca, em Lisboa.
Segundo um comunicado do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, o objetivo para 2020 é realizar 15 exercícios de autoavaliação em entidades da Administração Pública, envolvendo 1.800 trabalhadores, e implementar nove planos de melhoria de competências.
Para 2021 estão previstos, no mínimo, 40 exercícios de autoavaliação, envolvendo 4.800 trabalhadores, e a implementação de 24 planos de melhoria de competências.
A autoavaliação é feita tendo em conta dez áreas: estratégia, liderança, pessoas, estrutura, incentivos, ferramentas, gestão do risco, redes e conhecimento, compras públicas e financiamento.
“Cada uma dessas áreas é avaliada através de um conjunto de evidências relativas às capacidades específicas que são essenciais para que exista uma cultura de inovação no contexto da gestão pública”, afirma a tutela.
A medida, continua o ministério liderado por Alexandra Leitão, “tem como objetivo imediato avaliar a capacidade das entidades públicas para formular e alinhar uma estratégia de inovação com a estratégia organizacional”.
Após a autoavaliação, será elaborado um plano de melhoria da capacidade de inovação, “que irá contribuir para o desenvolvimento das competências de inovação nos trabalhadores, dirigentes e nos serviços”, pode ler-se no comunicado.
A Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) apoiará as entidades no exercício de autoavaliação.
O reforço da cultura de inovação é, segundo o ministério, “um propósito particularmente relevante num momento em que a Administração Pública é solicitada a tomar parte ativa no desenvolvimento de estratégias mobilizadoras e na execução das medidas necessárias à recuperação económica e ao reforço da coesão social do país”.
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