A recomendação foi feita nos Estados Unidos pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças.

Há duas semanas, os peritos aconselharam a manutenção da norma atual, mas agora, em entrevista ao Público, a diretora-geral admitiu que há uma preocupação acrescida devido às novas variantes e que a recomendação está a ser estudada.

Graça Freitas partilhou também a sua experiência sobre o momento em que esteve infetada com o SARS-CoV-2 e afirmou que chegou a usar dois oxímetros para controlar o nível de oxigénio no sangue.

A diretora-geral declarou ainda que o país poderá realizar até 100 mil testes ao novo coronavírus por dia durante o tempo que for necessário, recordando que um teste negativo não pode levar ao relaxamento das medidas de proteção.

Sobre o facto de estar ausente de conferências de imprensa no momento em que o país experienciava a pior fase da pandemia, Graça Freitas explicou que a “estratégia de comunicação do país não depende da Direcção-Geral da Saúde” e que “em nenhum país do mundo a estratégia de comunicação é uma coisa que é do domínio técnico, é do domínio nacional e do domínio obviamente político”.